Mundo

Candidato presidencial egípcio se compara a Lula em vídeo de campanha

11/06/2012 13:12

Anúncio de Ahmed Shafiq, tido como o preferido dos líderes militares, alude à origem simples do ex-presidente.

O candidato presidencial egípcio Ahmed Shafik se compara ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um novo comercial de campanha.

O Egito realiza o segundo turno de sua eleição presidencial nos dias 16 e 17 deste mês. Shafik, que disputará com Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana, é tido como o preferido do atual conselho militar que administra o país desde a deposição do presidente Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011. Ele foi o último primeiro-ministro a servir no governo de Mubarak.

No comercial de campanha, são usadas várias imagens congeladas de Lula, além de fotos de uma linha de produção no Brasil e do Cristo Redentor, enquanto um locutor lê um texto que enaltece o ex-presidente.

''Mohamed Amim, o talentoso escritor, escreveu que o presidente brasileiro Da Silva transformou o Brasil de forma significativa, ganhando o respeito do mundo inteiro e conduzindo a economia a níveis impressionantes'', afirma o texto do anúncio.

Origem humilde de Lula é exaltada em anúncio (Foto: Reprodução/Youtube)
Origem humilde de Lula é exaltada em anúncio
(Foto: Reprodução/Youtube)

No comercial, a origem humilde e a trajetória de Lula são lembrados como um exemplo de que a origem de um candidato não deve ser um empecilho para que ele chegue à presidência. Mas o argumento é citado para lembrar o passado militar de Shafik. Ele exerceu vários cargos no Exército egípcio até se tornar o ministro da Aviação Civil de Mubarak, cargo que exerceu de 2002 a 2011.
 

'Simples trabalhador'
O locutor afirma ainda que ''apesar de Da Silva ser um simples trabalhador que engraxava sapatos, seu povo acreditou nele e deu a ele sua confiança porque sua competência era conhecida. Ele não os chamaram de traidor ou o xingaram. Eles não falaram de seu nível educacional ou de seu passado''.

Em outro trecho, o narrador afirma que ''não importa se ele é um tenente-general (cargo que Shafik ocupou no Exército egípcio), um médico, um embaixador ou um cientista nuclear. Nós queremos apenas um cidadão sincero. Não precisamos concordar com sua importância, mas sim elegê-lo e acreditar nele e que ele acredita no Egito''.

Durante sua participação no Fórum Social Mundial, no Senegal, em fevereiro do ano passado, Lula, após já ter deixado a presidência, fez comentários críticos sobre Mubarak.

''Há muito tempo todo mundo sabia que era preciso que voltasse a democracia no Egito. As pessoas se incomodam com Cuba, com o Chávez, e as pessoas deixaram de ver que (Hosni) Mubarak estava lá fazia 32 anos (sic). As pessoas não enxergam'', afirmou. Na verdade, Mubarak governou o Egito de 1981 até 2011.

As declarações de Lula sobre Mubarak tiveram um tom distinto dos comentários feitos por ele durante seu mandato, quando realizou uma visita oficial ao Egito. 'O presidente Mubarak é um homem preocupado com a paz no mundo, com o fim dos conflitos, com o desenvolvimento e com a justiça social', disse, na ocasião.

Indianos engolem peixe vivo para tratar doenças respiratórias

08/06/2012 16:56

Tratamento é popular no país e tem 161 anos de tradição.
Antes de ser engolido, peixe é mergulhado em erva medicinal.

Indianos engolem peixe vivo com erva medicinal como cura para asma e outros distúrbios respiratórios. (Foto: Noah Seelam / AFP Photo)Indianos engolem peixe vivo com erva medicinal como cura para asma e outros distúrbios respiratórios. (Foto: Noah Seelam / AFP Photo)

Em Hyderabad, na Índia, a ‘medicina do peixe’ é procurada por milhares de pessoas há 161 anos. O peixe é mergulhado em uma erva, cuja fórmula nunca foi revelada. (Foto: Noah Seelam / AFP Photo)Em Hyderabad, na Índia, a ‘medicina do peixe’ é procurada por milhares de pessoas há 161 anos. O peixe é mergulhado em uma erva medicinal, cuja fórmula nunca foi revelada. (Foto: Noah Seelam / AFP Photo)

 

Argentinos fazem panelaço contra governo de Cristina Kirchner

08/06/2012 16:54

Manifestantes foram convocados através de redes sociais.
'Estamos cansados da corrupção e do crime', disse jovem de 21 anos.

Milhares de argentinos se reuniram na noite de quinta-feira na Praça de Maio, em frente à sede do governo, para protestar batendo panelas contra a administração da presidente Cristina Kirchner.

Milhares de argentinos se reuniram em frente à sede do governo. (Foto: Daniel Garcia/AFP)Milhares de argentinos se reuniram em frente à sede do governo. (Foto: Daniel Garcia/AFP)

Os manifestantes, que foram convocados através de redes sociais e não tinham cartazes nem bandeiras de partidos políticos, se queixavam principalmente da inflação alta, da falta de segurança e das restrições a compra de dólares, entre outras demandas.

"Estamos cansados da corrupção e do crime", disse à Reuters Joaquín Cúneo, de 21 anos. "Algumas coisas eles fazem bem, mas muitas coisas eles fazem mal."

Apesar de ser numerosa, a manifestação não ocupava toda a praça, um centro histórico de protestos dos argentinos. Kirchner venceu as eleições em outubro passado com 54 por cento dos votos.

Manifestantes foram convocados através de redes sociais.  (Foto: Daniel Garcia/AFP)Manifestantes foram convocados através de redes sociais. (Foto: Daniel Garcia/AFP)

Muitos manifestantes mostravam bandeiras da Argentina e chamavam os funcionários do governo de ditadores a corruptos.

O protesto aconteceu num momento em que a economia argentina mostra sinais de desaceleração, após quase uma década de crescimento sólido, em que a inflação -estimada em mais de 20 por cento ao ano por analistas privados- está diminuindo o poder aquisitivo da população.

Numa tentativa de conter a fuga de divisas, o governo restringiu ainda mais no mês passado as compras de dólares, que já estavam limitadas desde o ano passado, o que causou um amplo descontentamento entre alguns setores da sociedade acostumados a comprar a moeda norte-americana.

Outros panelaços menores aconteceram em bairros de classe média na quinta-feira, informou a TV local.

O governo enfrentou nos últimos anos alguns protestos similiares, em particular durante um conflito em 2008 em que moradores de Buenos Aires tomaram as ruas em defesa dos agricultores durante um protesto contra o aumento no imposto de exportação de soja.

 

Cristãos indianos perseveram na fé

08/06/2012 09:44

O som de celebração reverberou pelos dois vilarejos até as montanhas de Kandhamal, no estado de Orissa, na Índia.

Era um dia frio de inverno, em dezembro passado, mas os cristãos estavam adorando com danças e canções em Oriya e Kui, línguas nativas tribais. Mulheres e crianças sorridentes balançavam folhas de árvores, mexendo-se ao som alto da batida do tambor. Sua alegria se derramava, enquanto eles se regozijavam por terem suas próprias casas novamente, construídas com a ajuda de Portas Abertas e, agora, sendo consagradas para a glória de Deus.

Mas, há apenas dois anos, os cristãos dos vilarejos de Badabanga e Bandabaju mal podiam articular seu desespero.

Localizadas no interior atingido de Kandhamal, as duas comunidades cristãs estavam desabrigadas desde que extremistas hindus irromperam em violência em agosto de 2008, matando 120 cristãos, destruindo centenas de igrejas e derrubando 6 mil casas na região. Cerca de 52 mil cristãos ficaram desalojados em Orissa.

Expulsos de seus vilarejos, os cristãos sobreviventes foram avisados que somente teriam permissão para voltar se renunciassem sua fé em Cristo. Então, escolheram permanecer fora de seus vilarejos, construindo abrigos para si com galhos, folhas de plástico rasgado ou tijolos de barro bruto.

Durante meses, esses cristãos sem terra não tiveram nenhuma fonte de renda. Os negociantes hindus não os empregavam mais como diaristas para cortar pedras. As mulheres foram banidas das florestas, onde sempre tinham estado, juntando folhas para fazer pratos de folhas e vendê-los. Pais temerosos não ousavam mais enviar seus filhos para a escola, onde eram firmemente discriminados pelos colegas hindus.

O auxílio da Portas Abertas

Quando a Portas Abertas inspecionou as duas comunidades, estava claro que esses cristãos precisavam não apenas de ajuda humanitária, mas de reabilitação prática. “Eles precisavam ser capacitados, não alimentados, de forma a recuperar sua dignidade e sua vida”, explicou um obreiro de campo da Portas Abertas. Poucas organizações cristãs estavam dispostas a trabalhar na região montanhosa de Kandhamal, onde guerrilheiros maoístas são uma ameaça constante.

Para iniciar o processo de capacitação, a Portas Abertas introduziu grupos celulares em ambas as comunidades. Conduzido por moradores dos vilarejos, mas assistido por um guia e orientador de Portas Abertas, os grupos celulares se reuniam semanalmente para estudo bíblico, mas também organizavam múltiplas atividades voltadas para o desenvolvimento urgente e necessário da comunidade local.

A maioria dos adultos não sabia ler nem escrever. Então, iniciou-se um projeto de alfabetização adulta para ajudar a resgatá-los da pobreza. Ao mesmo tempo, foram abertas escolas-pontes* para seus filhos, protegendo-os da forte discriminação que enfrentavam nas escolas locais. De forma significativa, as crianças hindus logo superaram em número os alunos cristãos, dando oportunidade a crianças de ambas as origens de ouvir histórias do Evangelho e mensagens cristãs em um ambiente positivo.

Um projeto de habitação permitiu que todos os que tinham perdido suas posses construissem novas casas. Uma viúva idosa, em Badabanga, estabeleceu o exemplo ao doar seu terreno para assentar todas as famílias cristãs expulsas de seus vilarejos. A despeito de suas próprias perdas, seus filhos concordaram em sacrificar sua herança, compartilhando sua propriedade com seus irmãos e irmãs em Cristo.

Todos os membros dos grupos celulares foram encorajados a economizar seus ganhos, ajudando-os a abrir contas bancárias para iniciar pequenas bases monetárias. Almoços comunitários foram organizados periodicamente para prover oportunidades de comunhão e compartilhamento.

Um fornecimento de cobertores ajudou os cristãos desalojados a suportarem o frio do inverno das montanhas e, Portas Abertas, também distribuiu bicicletas para facilitar o ministério de pastores e evangelistas locais.

“Eu creio que um dia, nosso vilarejo será definitivamente um modelo para os outros!”, disse Sunil Nayak, de Bandabaju. Após perder tudo e lutar para sobreviver, ele e sua família tinham vivido sob uma cobertura de plástico. “Durante o verão, sentíamos o calor escaldante nos fazendo derreter. Na estação das chuvas, a água jorrava para dentro e, algumas vezes, o vento levava nosso abrigo para longe. No inverno, nós tremíamos enquanto dormíamos no chão”.

“Mas agora minha família pode permanecer junta e ser protegida do calor, da chuva e do frio. É difícil acreditar que tenho minha própria casa! Agradeço a Deus por enviar a Portas Abertas para o meu vilarejo”.

“Estava além de minha imaginação que eu pudesse ter uma bela casa para minha família”, disse Balma Digal, uma viúva com três filhos e uma sogra de 70 anos para cuidar. Após perder tudo na violência de 2008, ela e sua família se esconderam na mata para não serem mortos e, então, viveram em vários campos de refugiados por quase dois anos. Após se juntar à célula de seu vilarejo, Balma disse: “Nosso Deus é tão maravilhoso.

Aqui estou eu nutrida espiritualmente e tendo boa comunhão com outros cristãos. Sou muito grata a Deus e a Portas Abertas pelo seu cuidado especial para conosco”.

Através de várias iniciativas de Portas Abertas, Balma aprendeu a ler e a escrever, seus filhos entraram na escola-ponte para continuar seus estudos e, agora, tem sua própria casa.

Quando Godabori Pradhan voltou a Badaganga, morou fora do vilarejo em uma casa improvisada por mais de dois anos. “O que chamamos de casa é apenas palha coberta com folhas de plástico”, disse ele. “Não possuímos nenhuma fonte de ganho, exceto pela venda de madeira e corte de pedras”.

Durante a violência, Godabori perdeu seus animais domésticos, sua única fonte de renda. Desesperado de que nunca mais conseguiria ter um par de bois novamente, agora ele diz: “Deus tinha um grande plano para nós por trás de todos esses problemas e sofrimentos.

Através de Portas Abertas, Ele me deu um par de bois! Deus é capaz de fazer qualquer coisa em nossa vida, se crermos nEle”.

*As escolas desses vilarejos não fornecem ensino de qualidade. A escola-ponte que a Portas Abertas abriu age como uma ponte entre a escola regular e os alunos. As aulas são dadas em um local comum (escolhido) cada dia após a escola regular e os alunos revisam o que lá foi ensinado. A escola-ponte fornece ensino de boa qualidade e atenção pessoal às crianças. Não apenas os pais cristãos, mas os pais hindus também vieram pedir permissão à Portas Abertas para colocarem seus filhos nas escolas-pontes. E agora as crianças hindus superam em número as cristãs. Recentemente, a comunidade hindu pediu à Portas Abertas para abrir uma escola-ponte dentro de seu vilarejo, oferecendo o espaço do Centro Comunitário. A escola-ponte tem sido um salto gigantesco em direção à reconciliação. 

 

Fonte: Portas Abertas
Tradução: Getúlio Cidade

 

Menina americana corta o próprio cabelo para doar a amiga com câncer

07/06/2012 05:58

Katie Tindall deixou cabelo crescer por um ano antes de entregá-lo à ONG que confeccionou peruca para sua amiga.

 

Katie Tindall, à esquerda, e Emily Pena (Foto: BBC)

Uma menina americana chamou a atenção de pessoas ao redor do mundo após doar seu cabelo a uma amiga com câncer.

Katie Tindall, de 9 anos, decidiu que queria ajudar sua colega de classe Emily Pena, de 8 anos, após perceber que a garota tinha perdido o cabelo por causa de seu tratamento para combater um câncer.

'Katie ficou comovida pelo fato de que sua amiga precisava usar um chapéu para ir à escola', disse à BBC Brasil Marissa Tindall, mãe da menina que tem dois irmãos gêmeos.

Ela deixou o cabelo crescer por cerca de um ano antes de cortá-lo e entregá-lo para o programa Wigs for Kids, que organiza doações e confecciona perucas para crianças com câncer de forma gratuita.

Katie Tindall, à esquerda, e Emily Pena (Foto: BBC)

'Katie não precisou raspar a cabeça, mas ficou com o cabelo bem curtinho', disse a mãe da menina.

Para ela, a mensagem mais importante da atitude da garota é que as crianças têm o poder de tomar decisões para ajudar umas às outras.

'Como pais, queremos que nossos filhos façam o bem para os outros', acrescenta Marissa.

Além da doação, Emily teve outro grande motivo de felicidade no fim de maio, quando recebeu a notícia de que estava curada do câncer contra o qual lutou por mais de um ano e meio.

Wigs for Kids
Baseada em Ohio, nos EUA, a organização Wigs for Kids recebe cerca de 178 inscrições de crianças com câncer que precisam de perucas todos os anos, e consegue atender em média 110 a 120 dos pedidos.

Divina Elan, diretora da entidade, disse à BBC Brasil que para confeccionar uma peruca são necessárias entre 10 e 15 doações e que os recursos necessários para manter a ONG provêm de eventos beneficentes.

Embora a maioria dos atendidos seja dos Estados Unidos, o programa já doou perucas para crianças do Oriente Médio e para países da América do Sul, entre eles o Equador.

'Tudo começou nos anos 1980, com uma menina que teve leucemia e perdeu seu cabelo', conta Divina.

A diretora da organização diz que não só crianças com câncer recebem as doações, mas também vítimas de acidente e outras doenças.

'Gostamos de ressaltar que a doação de cabelo é um pequeno gesto que pode ter um grande impacto na vida de uma criança com câncer', disse.

Ela destaca que crianças brasileiras também podem se inscrever e que é necessário traduzir as informações, já que todos os documentos devem ser preenchidos em inglês.

Além disso, como cada peruca é customizada, um salão de cabeleireiros precisa mediar o contato, enviar medidas e se prontificar a receber o material e finalizar a entrega no país.

 

BBC

 

Forças oficiais matam mais de 100, denuncia oposição da Síria

07/06/2012 05:54

Massacre ocorreu em duas localidades em Hama, centro do país.
Há mulheres e crianças entre os mortos, segundo conselho oposicionista.

As forças de segurança do regime da Síria mataram nesta quarta-feira (6) pelo menos mais 100 pessoas, entre elas crianças e mulheres, na região de Hama, no centro do país em crise, segundo o Conselho Nacional Sírio, principal força da oposição.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos, baseado na Inglaterra, estimou o número de mortos em 87 após o levantamento do conselho.

"Temos uma centena de mortos nos povoados de Al Kubeir e Maarzaf, entre eles umas 20 mulheres e 20 crianças", disse Mohamed Sermini, porta-voz do conselho, que acusou as forças e milícias do regime do  presidente Bashar al Assad pelo massacre.

Militantes afirmaram que as vítimas foram mortas com armas de fogo e armas brancas, e que casas foram queimadas.

Sermini pediu que os observadores da ONU, que estão no país para tentar impor uma trégua teoricamente em vigor desde 12 de abril, se dirijam ao local.

Consultado pela France Presse, o diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahman, também falou de um "massacre". Ele citou 87 mortos, mas ressaltou que o registro não era definitivo. Ele confirmou a morte de mulheres e crianças.

Crianças seguram cartaz com desenho do presidente sírio Bashar al-Assad cortando um corpo e onde se lê em árabe "Muito obrigado", durante protesto na cidade de Kfar Nubul (Foto: AFP)Crianças seguram cartaz com desenho do presidente sírio Bashar al Assad cortando um corpo e onde se lê em árabe "Muito obrigado", durante protesto na cidade de Kfar Nubul (Foto: AFP)

Segundo ele, o massacre ocorreu após bombardeios contra as duas aldeias onde milicianos penetraram em seguida, matando os moradores a tiros e com armas brancas.

Outro massacre
As mortes denunciadas pela oposição ocorrem dias após o massacre de 108 civis, entre eles 50 crianças, em Hula, em 25 de maio, que provocou um aumento do tom da comunidade internacional na condenação ao contestado regime de Assad.

Uma autoridade da ONU tinha afirmado que havia "fortes suspeitas" sobre o envolvimento dos "shabbiha", milicianos pró-regime, nesta matança, que desencadeou reações de condenação de diversos países.

O presidente Assad enfrenta desde março do ano passado uma onda de protestos que se transformou em uma revolta, reprimida duramente pelas forças da ordem.

A situação humanitária do país é grave. A oposição fala em mais de 13 mil mortos, em sua maioria civis.

O governo argumenta que está defendendo o país de "terroristas estrangeiros" que tentam desestabilizar o regime.

O presidente Assad negou no domingo qualquer ligação do governo com o massacre de Hula.